amctc 1A origem do Arquivo confunde-se com a do Município, dado que os acervos custodiados pelo Arquivo Municipal provêm, essencialmente, do armazenamento de documentação produzida pela Câmara Municipal e/ou pela Administração Central respeitante ao concelho.

As referências históricas aos Arquivos da Câmara de Punhete remontam ao período das Invasões Francesas. A Vila de Punhete foi invadida, pela primeira vez, em 1807 pelas tropas de Junot tendo o seu exército devastado grande parte do património público e privado, incluindo os Paços do Concelho e os Arquivos da Câmara, que ficaram profundamente danificados devido aos atos de vandalismo aí praticados. Outro factor que influenciou, ao longo dos anos, a destruição da documentação foram as frequentes cheias nos rios Tejo e Zêzere, que por norma, inundavam o local onde se posicionava a área de arquivo.

Em 1868 o concelho de Constância foi extinto e anexado ao de Abrantes, mas apenas pelo período de alguns dias. O Arquivo do Município chegou a ser levado, por ordem superior para Abrantes, mas regressou pouco tempo depois, em 21 de janeiro desse mesmo ano.

Em 1895 o concelho de Constância foi, novamente, anexado ao de Abrantes tendo o Arquivo da Câmara transitado para a nova sede de concelho. A 17 de janeiro de 1898, o concelho foi restaurado e a documentação trazida para Constância, onde se mantém até hoje.

A recuperação e adaptação do atual edifício do Arquivo Municipal, sito na rua Marquês de Pombal n.º 10, Constância, resulta de uma candidatura efetuada pela Câmara Municipal de Constância ao Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais (PARAM), tendo a sua abertura ao público ocorrido a 10 de junho de 2009. 

Para aceder aos fundos custodiados pelo Arquivo Municipal, bem como, visualizar os documentos já digitalizados ou outras informações visite o Portal do Arquivo Municipal de Constância.

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